quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Raciocínio de mídia na construção local de marca

É possível afirmar que a comunicação e o marketing assim como diversas outras atuações das organizações tendem à customização e por isso o raciocínio de mídia deve englobar as novas ferramentas e possibilidades de interação entre marca e consumidor convergindo conteúdos independentemente das plataformas construindo lovemarks e transformando consumidores em multiplicadores da marca.

A realidade de mercado é resultante da credibilidade da marca e a contingência das concorrentes. A quantidade de intervenções comerciais é tamanha que põem em cheque a veracidade das informações sobre atributos e benefícios dos produtos, surgindo um novo paradigma do referencial de qualidade das marcas, a consulta a prosumers baseada na experiência com o produto.

Diante dessa nova realidade, é imprescindível que as organizações repensem a distribuição de mídia, priorizando meios que integrem o conceito da marca e possibilitem o diálogo entre empresa e seu target. Apesar da acessibilidade e da difusão das novas plataformas e tecnologias de comunicação estar presentes em nosso mercado, cabe à gerência da marca adequar seus esforços de publicidade com o contexto do local em que está inserida, priorizando argumentos que darão subsídios à construção da imagem da organização e seu posicionamento.

Em alguns casos, marcas têm o potencial de diferenciar-se das demais concorrentes apoiando-se no argumento de sua qualidade competitiva e sua regionalização com raciocínios de marketing arraigados na cultura local pela sua própria fundação e/ou fortalecimento da economia regional, possibilitando a aproximação com seu consumidor e maior conhecimento de seu público e seu comportamento de consumo que auxilia na melhor seleção dos meios a serem utilizados para efetivar o diálogo entre as partes.

A otimização do planejamento de mídia resulta do racionamento de recursos e da ampliação de seus resultados, visando baratear a comunicação das empresas, serviços e produtos utilizando o repertório de meios e realizar a troca de conteúdo persuadindo os atributos e benefícios da marca mantendo o caráter de suas informações coerentes com os valores da marca desenvolvendo a experiência de marca junto a seus consumidores, respeitando a soberania deste também na comunicação organizacional, permitindo que o interessado receba a informação publicitária quando quiser e da maneira que quiser.

4 comentários:

  1. "permitindo que o interessado receba a informação publicitária quando quiser e da maneira que quiser", acho que tendência e/ou realidade maior não existe, né?

    Mariana

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  2. pois é, ainda mais qnd o modelo de tv digital estiver totalmente estabelecida. A pessoa vai ter o poder de escolha, de qnd vai querer ou não receber a informação publicitária.

    dai a necessidade das informações serem mais invasivas, onde crescem cada vez mais o uso do placement, principalmente em novelas.


    Marcelo

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  3. Não só placements, mas também acredito que haverá uma preocupação de anunciantes a produzir conteúdos pertinentes ao público. De forma que seja aceito e difundido pelos próprios consumidores

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  4. a relevância da mensagem vai pesar mais do que tudo. se não for pertinente, tá fora!!

    =)

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