quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Mídias de baixo custo e alto retorno

Mídias de baixo custo e alto retorno
(Tema sugerido por Marcelo Pinheiro -pastadomarcelo.blogspot.com )

A comunicação atual foca resultados, através dos meios de massa ou não. Para ser efetiva, a comunicação deve apresentar novidades, seja na forma ou no conteúdo obrigando o profissional a ser criativo e perspicaz para solucionar problemas com recursos limitados.
Evidentemente, as peças devem ser criativas e funcionais acima de tudo, mas a discussão a ser levantada é sobre a utilização de criatividade e inovação na mídia. Será que vale a pena arriscar ações sem precedentes? Por parte dos departamentos de mídia sim, mas poucos são os clientes dispostos a tal desbravamento. Em aula com Claudio Barres, ele afirmou que de praxe sugere até 10% de verba nos planos de mídia a serem usados de maneira não-convencional.
Acompanho algumas discussões sobre a utilização de mídias alternativas. De um lado as metrópoles alegam que com o ritmo de vida agitado não é possível dar valor às novas ações de comunicação das variações de sampling e intervenções. De outro, mercados menores de cotidiano mais pacato que se queixam da ausência de clientes que aprovem tais medidas. (http://brainstorm9.com.br/tv/2008/10/07/63-para-os-novos-profissionais/)

Acredito que é bem sutil a utilização e retorno de mídias de baixo custo, mas que devem ser utilizadas com inteligência e bom senso com oportunidade de sucesso nas ações com público-alvo sedento por novidades ainda que seja possível fazer uma programação de rádio (massa) de abrangência total no estado e forte audiência com um baixo custo de investimento.
Para contrariar os que defendem que a utilização de comunicação alternativa depende do tamanho do mercado, segue uma que flagrei em um restaurante popular em Itabaiana que achei inteligente e funcional:

Diz: “Tudo bem! Antes, durante e depois”. Trata-se de um adesivo incentivando a consulta ao urologista colado na parede do mictório com o custo irrelevante, mas oportuno.

Lembro que toda postagem aqui está também em http://com.limao.com.br/wikisite/temtambem/index.cfm

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Menos é Mais

Nas aulas de criação da faculdade, uma das primeiras lições que aprendemos é “more is less (less is more)” – algo como “menos é mais”. Devemos enxugar as informações na criação seja no texto hierarquizando atributos e benefícios ou na concepção visual das peças para não poluir ou deixá-las difusas.
Porém este é um ensinamento que deve romper as barreiras do raciocínio de criação, transcendendo à mídia na quantidade reduzida de meios que permite a utilização mais proveitosa dos mesmos otimizando a freqüência e flight. Ampliando ainda mais a utilidade desse ensinamento, observamos novas ordens de consumo que põem em discussão as necessidades e os desejos e seus impactos. Há uma crescente preocupação com o esgotamento de recursos que impulsiona a postura de maior conhecimento acerca do processo fabril dos produtos e seus insumos gerados, caso haja maior interesse sobre o assunto veja em http://www.akatu.org.br/.
Menos tempo a perder com atendimento e burocracia, menos clutter*, menos desperdícios (inclusive de dinheiro) são soluções que devem ser encontradas para retomar equilíbrio do consumidor em meio a um estilo de vida cada vez mais frenético, as vezes sufocante despertando uma nova busca social que foge à padrões yuppies, revendo valores e conseqüentemente sua maneira de consumir seja os alimentos (vejamos a difusão Vegan), Transporte através de novas filosofias como o cicloativismo (http://blogciclourbano.blogspot.com/) e até mesmo de moradias que optam pela simplicidade e menos desperdícios, mas sem abrir mão da qualidade.
Sob a óptica de mídia, é possível identificar a força que vem tomando os editoriais alternativos como, por exemplo, a revista “vida simples” de riqueza em conteúdo que aborda melhoria da qualidade de vida com medidas acessíveis que aperfeiçoam a convivência coletiva e equilíbrio individual. Mas não se engane acreditando que por optarem por uma vida light o potencial de consumo é reduzido. Muito pelo contrário, tais editoriais têm penetração no público bem instruído e das classes A e B, sem contar que tem baixíssimo custo de veiculação.

· Clutter é o nome dado para o excesso de informações, seja ela publicitária ou não, de forma que se torna impossível o processamento das mesmas.


Lembro que todas as postagens aqui também estão em http://com.limao.com.br/wikisite/temtambem/index.cfm#

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Sem Calhau

É verdade que a mídia exterior em Aracaju em relação a outdoor apresenta poucas opções de roteiro, sendo fácil identificar boas placas que são bastante disputadas a cada bi-semana. Mas o período que o varejo passa é de recessão em que as marcas deveriam respirar fundo e investir na comunicação e se mostrar presente vemos as revendedoras de automóveis tirando o pé do acelerador, hipermercadistas tímidos e construtoras se resguardando.

Na contra mão dessa situação, a luz para as agências que não querem diminuir seus ritmos vem da educação. Sim, mais uma vez a educação é a solução dos problemas! Não me refiro à formação dos profissionais, mas da sazonalidade das matrículas e demais produtos e serviços relacionados aos estudos.

Cabe às agências buscarem atender e executar as campanhas de maneiras inovadoras e conseqüentemente eficaz, trabalhando com clientes que compram bem nas primeiras bi-semanas seja para divulgar lista de aprovados, equipe de professores, diferenciais de estrutura, cursos dos mais diversos idiomas, lojas de material escolar ou a proliferação de faculdades e pós-graduações. Enfim, uma série de possibilidades de comunicação a ser feita com qualidade, vide a campanha de matrícula e aprovações da rede estadual e dos cursos de inglês e espanhol do yazigi que se destaca a qualidade das peças dentro de um segmento voraz em momento de recuo.

Aviso que o conteúdo desse blog também é atualizado no http://com.limao.com.br/wikisite/temtambem/index.cfm