quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Menos é Mais

Nas aulas de criação da faculdade, uma das primeiras lições que aprendemos é “more is less (less is more)” – algo como “menos é mais”. Devemos enxugar as informações na criação seja no texto hierarquizando atributos e benefícios ou na concepção visual das peças para não poluir ou deixá-las difusas.
Porém este é um ensinamento que deve romper as barreiras do raciocínio de criação, transcendendo à mídia na quantidade reduzida de meios que permite a utilização mais proveitosa dos mesmos otimizando a freqüência e flight. Ampliando ainda mais a utilidade desse ensinamento, observamos novas ordens de consumo que põem em discussão as necessidades e os desejos e seus impactos. Há uma crescente preocupação com o esgotamento de recursos que impulsiona a postura de maior conhecimento acerca do processo fabril dos produtos e seus insumos gerados, caso haja maior interesse sobre o assunto veja em http://www.akatu.org.br/.
Menos tempo a perder com atendimento e burocracia, menos clutter*, menos desperdícios (inclusive de dinheiro) são soluções que devem ser encontradas para retomar equilíbrio do consumidor em meio a um estilo de vida cada vez mais frenético, as vezes sufocante despertando uma nova busca social que foge à padrões yuppies, revendo valores e conseqüentemente sua maneira de consumir seja os alimentos (vejamos a difusão Vegan), Transporte através de novas filosofias como o cicloativismo (http://blogciclourbano.blogspot.com/) e até mesmo de moradias que optam pela simplicidade e menos desperdícios, mas sem abrir mão da qualidade.
Sob a óptica de mídia, é possível identificar a força que vem tomando os editoriais alternativos como, por exemplo, a revista “vida simples” de riqueza em conteúdo que aborda melhoria da qualidade de vida com medidas acessíveis que aperfeiçoam a convivência coletiva e equilíbrio individual. Mas não se engane acreditando que por optarem por uma vida light o potencial de consumo é reduzido. Muito pelo contrário, tais editoriais têm penetração no público bem instruído e das classes A e B, sem contar que tem baixíssimo custo de veiculação.

· Clutter é o nome dado para o excesso de informações, seja ela publicitária ou não, de forma que se torna impossível o processamento das mesmas.


Lembro que todas as postagens aqui também estão em http://com.limao.com.br/wikisite/temtambem/index.cfm#

4 comentários:

  1. Porreta mesmo... O que acha de MAIS conhecimento e MENOS "Clutter"? MAIS relevância e MENOS "Clutter"? MAIS privacidade e MENOS "Clutter"? Impossível para a nossa profissão? hehehe

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  2. Acho q não é impossível não André, acho q vale mais aproveitar os meios em que os interessados possam se aprofundar nas informações acerca de uma marca, como meios Online ou qqr outro canal que comunique e dialogue o interesse do consumidor em potencial.

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  3. excelente texto!
    adorei =)
    e concordo com vc!

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